sábado, 6 de fevereiro de 2010

05/02/2010

Depois do post de terça, fui jantar. Acabei comendo o mesmo do almoço. Fazer o quê? Sou fresco com comida mesmo. Aí rolou um problema de fuso horário com a Pi, marquei com ela no MSN as 20:30h... mas, como aqui não tem horário de verão, cheguei ao quarto eram 21:30 (aí em baixo). Claro que ela não gostou, mas nem foi culpa minha. Quem iria lembrar desse detalhe?

A NET do hotel é uma BOSTAAAAAAAAAA!!! Além de ser mais lenta que um Hut tetraplégico, cai mais que os trapalhões. E fiquei a maior cara tentando reconectar. Só consegui lá pelas 11 da noite (ou seja, ½ noite no sudeste). Ah sim, fiquei mais uma hora batendo papo com a Pi e dane-se o WOW, outro dia tento ver como será. Minha namorada é mais importante. A partir da meia noite, a pedida era tomar banho e ir dormir. E não é que tive que diminuir a potência do condicionador de ar? Êita, se ficar assim sempre durante a noite eu não reclamo nada! A única coisa realmente chata a partir dessa hora era a fome e não poder comer...

Quarta acordei 5:00h. Como o exame médico tem que ser em jejum, fiquei com fome até umas 8 da manhã. O carro da empresa chegou eram umas 6 horas e lá vamos nós para a cidade de Paraupebas. Lugar mais quente que Canaã. O laboratório era surpreendentemente grande e bem estruturado, fiz nove exames: Eletro encefalograma, eletrocardiograma, sangue, audiométrico, campimetria, visão noturna, espirometria, oftalmológico, raio-X do tórax e, mas como não podia deixar de ser, sou um ser podre por natureza. A audiometria eu já sabia que ia dar alteração, aliás, culpo minha adolescência e fones de ouvido no último volume. Mas não fazia idéia de que teria que lançar mão de um bronco dilatador para chegar ao limite mínimo aceitável da espirometria! Quer dizer, mesmo com a medicação, meu pulmão é podre! Suspeitei desde o princípio...

Mas o mais preocupante foi o eletrocardiograma. Simplesmente vou ter que ir lá de novo na quinta porque a médica quer estar presente para ver o exame. E as atendentes não souberam me informar o porque. Todos os riscos a parte, meu esquema com a Vale mesmo está prejudicado, já que quinta seria dia de ir lá fazer exame de corpo e acertar detalhes. Prejudicado por que? Porque terei que ir de manhã ao laboratório e não consigo entrar em contato com a Vale de jeito nenhum. Os telefones deles simplesmente não funcionam e aqui no hotel, na hora que escrevia esse post não tinha internet. Aliás, tentava entrar em contato com a recepção pelo interfone... e nada. Fui até lá e a beleza da recepcionista tava batendo papo com a moça da cozinha. Usando uma expressão que meu pai sempre usava comigo e eu odiava, mas é perfeita para o caso: “Vai mal, vai mal...”

Enfim, a mocinha mexe pra lá com a antena da NET, pra cá, e nada. Ao ligar para o provedor, ficamos sabendo que o rádio deles queimou e estão trocando a bagaça. Iria demorar umas duas horas até tudo se acertar. Resumindo: Não entrei em contato com a Vale hoje, e só me sobrou um esquema MUITO meia-boca para tentar amanhã. Ai sacoooooooooooooo!!!

Ah sim, o almoço, lá em Paraupebas, foi arroz com feijão, salada e camarão cozido no bafo. ADORO camarão, mas com uma namorada mortalmente alérgica a crustáceos, é raro poder comê-los. E, valendo-me do calor como desculpa, experimentei o Corneto sabor napolitano. Gostosinho, mas não o suficiente. Ia comprar água no supermercado, mas o cabeça de vento aqui pra variar, esqueceu.

Mais tarde, enquanto escrevia aqui, meu parceiro me chamou para um banho de piscina. Ora, por que não? Fomos e ainda conhecemos um arqueólogo mineiro, o Marcos. Ficamos trocando idéias sobre a profissão dele e um pouco das nossas. Depois, um banho e jantar. Este último, pedi um caldo de caranguejo, e no lugar veio uma porção de camarão frito. A explicação do garçom foi que o caranguejo acabou. Pô! E só me avisa DEPOIS de mandar outro prato? E se eu fosse alérgico? Mas deixa quieto, como não sou e já disse antes que adoro camarão, manda que eu como! Como lubrificante, uma limonada geladinha.

Terminada a janta, era hora de encontrar a Pi no MSN. Samuel ainda me chamou para assistir o jogo de futebola com ele, mas, eu assistir jogo? Tá, vai nessa.

MAS, novamente meu amigo inseparável Murphy faz sua aparição: é claro que não terminaram de trocar o rádio do provedor, e dessa vez não temos previsão da volta da NET. Então esse post só DEVERIA sair na quinta. Mais uma vez, sequer poderei testar WOW nessa conexão. Talvez seja melhor assim, ter um ataque de nervos por culpa de um jogo travado não faz parte da minha lista de intenções. Depois de uma sessão de Yu Yu Hakusho tournament tactics, cama!

Quinta feira. O dia começa muito bem com o pessoal da Vale esquecendo que a gente existe e, depois de ligar lá umas 9:30hs, finalmente mandaram nossa condução. Acertei um esquema BEM melhor que o meia boca que havia mencionado anteriormente, mas mesmo assim chegamos em Paraupebas lá pelas 11:00hs, a médica do laboratório já tinha ido embora. Felizmente, e muito, o problema com meu exame era que, o excesso de pelos atrapalhou os resultados do eletro cardiograma. Ser descendente do Capitão Caverna dá nisso. Bom, nada que uma gilete não resolvesse, Como prêmio, ganhei não um, mas três hematomas das ventosas dos sensores. Parecem chupões! Mas juro Pi, foi a sucção dos sensores!

Problema resolvido, tive que esperar o laudo do exame, que saía 14:00hs. Hora que nosso transporte retornaria. Enquanto isso seguimos até um posto de vacinação, e, desembolsando R$55,00, tomei uma dose de tríplice adulta e antitetânica. Sexta feira meu braço estará doendo um pra burro! Depois disso, fomos almoçar o mesmo que quarta. Em seguida, uma viagem sem eventos notáveis até a mina do Sossego, Vale.

Uma vez lá, fomos até o posto do corpo de bombeiros, onde a medicina do trabalho está locada enquanto sua sede própria não termina a reforma, e fizemos os últimos procedimentos para retirar o ASO (atestado de saúde ocupacional) positivo. Beleza, agora é só arrumar as cópias dos zilhões de documentos que pediram para a admissão. Vou ver se meus pais ajudam lá de Taubaté, porque não trouxe tudo que precisaria.

Chegando de volta ao hotel, fui alo banheiro, assaltei o frigobar em busca de água e, junto com o Samuel, caímos na piscina... com uma cerveja amiga na borda. Certa hora ele precisou ir ao banheiro, e aproveitamos para voltar aos quartos e nos prepararmos para jantar.

No jantar, perguntei se já tinham caranguejos. Claro que ainda não, então o jeito foi experimentar o dourado ao molho de mariscos. DELÍCIA! Melhor prato até agora.

Durante a janta, o arqueólogo Marcos e seu parceiro, esqueci o nome dele, apareceram e ficamos os quatro tomando cerveja. Ia encontrar a Pi no MSN, mas como ela também estava atrasada, fiquei um pouco mais na cerveja.

Chegando no quarto, recebi uma ligação da Pi. Cobrando minha presença. Tinha acabado de chegar no quarto, e iria ligar o note book imediatamente. Surpresa! A NET, só pra variar, AINDA estava bugada! Resultado: liguei para a Pi pra avisar. Ela não ficou nada feliz, e com razão né? Mas, não havia nada que eu pudesse fazer.

Resignei-me a mais uma noite de RPG eletrônico antes de dormir, mas meus parceiros de cerveja do jantar, apareceram e insistiram que fosse com eles beber na cidade. Macaco quer banana? Vamos lá!

Achamos um barzinho, Roma lanches, com um slogan interessante, fazendo trocadilho com a expressão “quem tem boca vai a Roma.”. Enfim, ficamos lá para tomar uma, e trocar algumas idéias. Certa hora chegou um mané com um Gol, com um sistema de som que tomava completamente o porta-malas. O babaca simplesmente abriu o porta-malas e sem pedir pegou uma cadeira em nossa mesa antes de se dirigir a mesa de seus amigos. Seu carro emanava um tipo de som que, até então só eu conhecia em minha mesa, TECNOBREGA! Pois é, ninguém gostou, e devido ao volume excessivo, intercambiamos de mesa. Mesmo assim meus companheiros falaram bosta do ritmo. E eu concordo. NÃO gosto de tecnobrega. PONTO.

Segundo um dos motoristas da manhã, existia uma casa noturna que faria baile naquela noite. Mas como todos estavam cansados, voltamos ao hotel. Local no qual, após providencial ida ao banheiro, comi um sonho de valsa e bebi dois copos d água e vim escrever mais essa parte do post. Ah sim, sem internet ainda. Mas pelo menos, ao som de Nina e Judas priest. No exato momento deste comentário: TURBO LOVER!!!

E é ao som dessa música que termino a parte de quinta feira deste post. Amanhã preciso mesmo ir a alguma Lan house. Mas como não tenho meios de transferir o arquivo em que escrevo este post para e-mail, pendrive, ou mesmo meu celular, acho que só poderei colocá-lo on-line no sábado lá no aeroporto.

Continuando, na sexta feira, tive um dia bunda. Meu braço doía. E vai doer igualmente daqui dois meses. O, sabia que ia ser assim mesmo, mas não preciso estar feliz com isso. Acordei tarde, estava tão bom na cama com o condicionador de ar regulado para dezoito graus que enrolei horrores. Quando finalmente resolvi levantar, me arrumei e fui aventurar-me no clima natural.

Naturalmente horrível. Sexta foi o dia de maior calor. E eu lá, de camiseta preta e calça. Burro! Chegando à lan house, esperei até scanearem meus documentos e envia-los ao meu e-mail. Como mesmo na lan a velocidade de conexão era podre, isso já demorou um bocado! E como não poderia deixar de ser, meu azar demonstra sua força, de novo. O estabelecimento vizinho a lan era uma agência dos correios. E foi assaltada. Tive que ficar na lan até o qüiproquó todo terminar. Ao menos tinha um condicionador de ar potente.

Voltando ao hotel almocei e voltei ao quarto para fazer alguns telefonemas pertinentes à Vale. Depois, acabei pegando no sono. Acordei por volta das 4 da tarde, com a camareira me chamando, perguntando se podia arrumar o quarto. Coloquei o resto da minha roupa e fui chamar o Samuel. Ambos precisávamos ir à cidade. Mas chegando ao quarto dele, acabamos assistindo o filme da sessão da tarde, “com a bola toda”. Filme do Ben Stiller. São extremamente bobos, mas eu gosto dos filmes dele.

Depois, passamos numa relojoaria e uma ótica. E terminadas nossas respectivas pendências, cerveja. Assistindo pica-pau.

Samuel estava passando mal e no fim tomei a garrafa de Skoll inteira. Na volta para o hotel, passamos numa outra lan house, dessa vez para usar a internet mesmo. Bom, no meu caso, foi mais para diagramar de forma mais apresentável e correta meus documentos digitalizados. Terminando isso, finalmente voltamos ao hotel. Mas antes, deixei um comentário para meu amigo Leshrac em seu twitter sobre o que realmente é calor digno de reclamação.

Na janta fiz algo que fazia anos que não fazia: Comi um bife bovino. No almoço experimentei um pedaço do bife a parmeggiana do Samuel e tive que comer um na janta. Até foi bom voltar a comer um boi, mas prefiro deixar de lado durante o cotidiano mesmo. Um suco de limão para completar.

Na noite anterior havíamos concordado com a dona do hotel de participar de um chá de fraldas para uma das funcionárias que está prenha. Para evitar aborrecimentos, deixamos a cargo da dona comprar um pacote de fraldas para cada um. Quando ela chegou com as fraldas, lembramos que era um “chá” com comes. Mas, como já tínhamos jantado, apenas acertamos o dinheiro da fralda e voltamos para o quarto sem participar da festa. O calor mina todas as energias de quem não está acostumado. E eu não estou mais. Infelizmente, por hora. Por que a Vale não poderia ser num lugar como a planície da Patagônia ou o deserto do Atacama, que são frios? Sou eu, isso já é resposta o suficiente.

E a sexta terminou comigo dando uma relaxante cachimbada, arrumando a mala para a viagem de volta, ouvindo música e escrevendo esta parte do post.

Que Éris fique com vocês.

Roger and out!

Um comentário:

  1. AHHUAHUA continue escrevendo... acho que vou comprar um 3g pra mim e reavivar meu blog em TTE, esta empregado? Tudo certo??

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